Foi recém-lançado um guia nutricional para preguiças pelo Nutritional Advisory Group (nagonline . net) e, claro, já trouxemos aqui pra vocês!
O guia começa chamando a atenção para as estratégias alimentares das preguiças, altamente especializadas no consumo de folhas e que pode ser observada na própria anatomia do trato gastrointestinal.
O estômago é compartimentado e representa 25% do peso corporal, lembrando um pequeno ruminante.
É neste estômago que os microrganismos atuam na fermentação e digestão, além de ajudar na quebra de toxinas.
Possuem uma excelente digestibilidade (~90%), graças a alta taxa de retenção e seleção das folhas, o que sugere uma necessidade de fibras fisicamente intactas na dieta.
O mais interessante foi a comparação que fizeram em relação aos outros grupos. São como os répteis, em termos de necessidade ambiental (calor, umidade), marsupiais, quando falamos de taxa metabólica basal.
Um pequeno ruminante, ao comparar a fisiologia digestiva, e semelhante aos primatas folívoro para as recomendações nutricionais (com algumas exceções).
Então, vamos lá para as recomendações energéticas?
- Manutenção e início de gestação: 45-60 kcal x peso em kg( elevado a 0,75)
- Final de gestação (terço final): 60-70 kcal x peso em kg (elevado a 0,75)
-Crescimento/Lactação: 75 kcal x peso em kg(elevado a 0,75)
Além das recomendações para energia, o guia traz parâmetros para macro e micronutrientes, e considerações sobre a suplementação e o manejo alimentar. E mais!
Um guia de escore fecal.
Quem disse que não temos informações para formular dieta para animais selvagens?
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