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O urso gigante foi programado para ser carnívoro, mas se alimenta basicamente de bambu...


Este lindo animal, além de fofo e extremamente forte – uma mordida equivale à mordida de um leão –, possui adaptações fisiológicos para a digestão do bambu mesmo sendo classificado anatomicamente como um carnívoro.


E por que isso acontece? Mesmo aproveitando muito pouco do alimento ingerido, os pesquisadores identificaram estratégias que reúnem um conjunto de comportamentos, morfologia e fatores fisiológicos, como baixos níveis de atividade física e tamanhos reduzidos de alguns órgãos, para reduzir o gasto energético. Eles poupam cerca de 38% mais energia do que mamíferos do mesmo tamanho!


Os pesquisadores verificaram, ainda, que o cérebro, o fígado e os rins dos pandas têm tamanho menor que os de outros ursos. Outro fator chamou a atenção, o funcionamento da glândula tireoide – quase nulo, encarregada de secretar os hormônios T3 e T4, fundamentais para o funcionamento normal dos batimentos cardíacos e para a manutenção da temperatura, do gasto de energia e do peso.


Apesar desse “dilema evolutivo”, ainda que a dieta mais light possa ter favorecido o estado de ameaça atual para a espécie, é possível também que, no passado, tenha auxiliado a sobrevivência, uma vez que coletar comida, e não caçá-la, é uma forma mais eficiente de conservar energia e se manter longe de conflitos que pudessem lhe custar a vida.


Quer saber mais sobre o assunto e sobre essa pesquisa? Acesse o link: Panda, um dilema evolutivo (correiobraziliense.com.br) (texto extraído da matéria, com adaptações).

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